domingo, 6 de fevereiro de 2011

Biblioteca do Charuteiro

Não basta apenas degustar um charuto para conhecer tudo sobre esta nobre arte. O conhecimento sobre como é feito, o plantio, elaboração e história pode ser encontrado nos livros que ajudam a entender toda uma história de mais de 500 anos. Charutos e Bebidas selecionou uma biblioteca básica para quem busca saber mais sobre este assunto.

O Mundo do Havana
Escrito por Gerard Père et Fils que tem uma das mais conceituadas tabacarias do mundo em Genebra na Suíça faz uma viagem pelas marcas e formatos dos charutos cubanos. Neste livro Gerard leva o leitor à "ler" e perceber os detalhes de um bom charuto. Suas múltiplas belezas fazem-se nele quase palpáveis tornando ainda mais evidente a infinita riqueza do tema. (Editora Ática, 146 páginas)












Fumaça Pura
Fumaça Pura é vários livros ao mesmo tempo: uma história do tabaco, que começa com o seu descobrimento, em 1492, por um marinheiro da nau capitânea de Colombo, Rodrigo de Jerez; é também uma celebração do tabaco e do hábito de fumar essa estranha folha; e, finalmente, uma rapsódia tendo como centro o charuto, mas com espaço garantido para o cigarro, o cachimbo e o rapé.
 (Bertrand Brasil, 422 páginas)
 









O Pequeno Livro do Charuto
Escrito pelo editor e proprietário da revista Cigar Aficionado, este é um manual completo para que se conheça e aproveite um dos grandes prazeres da vida: os charutos. Informações fundamentais sobre a seleção e armazenagem, além de técnicas básicas pra cortar, segurar, acender e fumar. O livro traz uma lista das quarenta melhores marcas de charutos, escolhidas por Marvin Shanken e uma extensa lista outras marcas. 
(DBA, 210 páginas)






Guia Epicur del Habano
Este é o mais completo livro que trata sobre os charutos cubanos. História das ma
rcas, etapas de produção e elaboração do charuto, dicas de como escolher, acender e conservar estão entre os assuntos abordados. O livro traz fotos (no tamanho natural) e descrição de todas marcas e formatos dos charutos cubanos. (Quality Publicaciones, S.L, 276 páginas).





 

Guia Completo do Charuto
Essencial para todos que apreciam charutos - sejam eles fumantes experientes ou simples principiantes. Ilustrado com fotos e mapas, este livro conta à história do charuto e explica como o tabaco é plantado, tratado e enrolado. Apresenta as marcas mais conhecidas e uma relação das principais charutarias do mundo, além de dedicar um capítulo especial às mulheres. 
(Melhoramentos, 258 páginas)







Manual Enciclopédico do Charuto
Entre os temas abordados neste livro estão a história do charuto do seu início aos dias atuais, os primeiros apreciadores, charutos feitos a máquina, as embalagens dos charutos, como identificar charutos falsos, além de abordar todos acessórios necessários para degustar. 
(Editorial Estampa, 256 páginas)











fonte : www.charutosebebidas.com.br

sábado, 18 de dezembro de 2010

As melhores safras - Charutos

Os charutos também têm suas safras específicas, que alteram e influenciam suas notas de degustação  

 


por Paulo Bueno

Assim como os vinhos, os charutos também têm safras. Algumas podem ser melhores ou piores, de acordo com as condições à sua volta. Para entender um pouco mais sobre as safras dos charutos, precisamos passear pelas etapas de produção, que vão desde o terroir e semente até sua construção, propriamente dita.

As melhores regiões para o plantio da Nicotiana tabacum, cujas folhas originam os charutos, são de terra mista e de clima quente e úmido. Esta planta é da família das Solonáceas, como o tomate, pimentão, jiló, batatinha, pimenta.

Entre as variedades mais conhecidas e utilizadas atualmente, estão a Corojo 99 (capa e capote), Criolo 98 (capa e capote), Habano 2000, ou simplesmente H2000 (capa e capote), Sumatra – bastante utilizada no Brasil (capa), a Bahia Brasil, Connecticut – Costa Rica (capa e capote) além de uma novidade ainda em experimento no Equador, a chamada Habano 61 ou H61.

Hoje, ao contrário do que se pensa, o maior e mais tecnológico banco de sementes do mundo está na Costa Rica (Banco Internacional da Costa Rica), uma iniciativa privada de investimentos alemão e holandês. O processo de semente para uma muda tem um período de 45 dias em média, e de aproximadamente três meses para uma primeira colheita, onde a planta de tabaco atinge de 1,20 a 1,60 metros. Entre 25 e 27 dias são retiradas duas folhas da parte inferior da planta. Estas são mais finas e delicadas do que as demais. Entre seis e oito dias, dependendo das chuvas, são retiradas as do meio da planta e mais sete à oito dias a colheita final, totalizando no máximo um período de colheita de 45 dias. Com uma maior precipitação das chuvas, a colheita se antecipa.

Processo de produção artesanal de charutos safrados

Durante a colheita, são feitos maços de 50 folhas amarradas pelos talos, nos quais são penduradas em varas, e estas são levadas a um barracão para secarem à sombra, por aproximadamente 45 à 60 dias. Este processo é conhecido como maturação.

Após a secagem, são feitos os chamados “Burros” (pilhas das folhas) de 1,5 toneladas, sobrepostos em pisos de bambú. Este processo é conhecido como fermentação, no qual o peso e volume fazem com que haja um aumento da temperatura. A fermentação é acompanhada para que a temperatura dos “Burros” se mantenha entre 40, 45 e 47ºC, variando de “Burro” para “Burro”, segundo os tipos de folhas e o destino de cada uma delas na fabricação dos charutos. Estes “Burros” são desfeitos e remontados em ordens inversas, as folhas de fora vão para o centro as do centro para fora, as de cima para baixo, as de baixo para cima, até que a temperatura dos “Burros” seja estabilizada e atinja a temperatura ambiente (25ºC).

O processo de maturação, secagem, fermentação e armazenamento, principalmente das capas de uma excelente safra, pode durar até cinco anos. Depois destas etapas, as folhas partem para um processo de seleção, que demanda uma mão de obra especializada, assim como um bom enólogo escolhe da melhor forma as amostras do vinho para a assemblage. A especialização deste profissional deve-se à necessidade de escolher as folhas segundo sua textura e coloração, seguindo determinados padrões. As escuras e mais grossas, conhecidas como Fortaleza e classificadas como 1,2 e 3, são as folhas da ponta da planta, e na construção (torcimento) dos charutos são colocadas no centro; as de coloração e textura média são as folhas do meio da planta, estas dão o aroma ao charuto. As claras e mais finas, do pé da planta, são as que dão combustão ao charuto e, portanto, são as últimas no processo de torcimento.

A construção de um charuto de qualidade pode ser classificada assim: no centro do charuto, Fortaleza 3, depois combustão, acrescenta-se aroma mais Fortaleza 2 e Fortaleza 3, e por fim capote e capa, que complementam aromas e sabores. A queima de um bom charuto deve parecer uma seta (um formato V), e a estrutura da cinza de uns dois centímetros, deve suportar todo o charuto, quando este ainda aceso é colocado sobre ela.

Aí vão algumas dicas de charutos safrados de edições limitadas.
- Partagas D1, D2, D3 Edição Limitada 2003, 2004, 2006, respectivamente.
- Cohiba “Maduros” Edição Limitada 2006 “Magicos” (Robusto), “Secretos” (Petit Corona), “Gênios” (Gran Corona Gorda).
- Siboney “Hijo de Eradio” 2006 (Gran Corona Gorda).
- Dannemann “Artis LineVintage Reserva 2004” (Robusto, Robustinho e Panatela).
- Angelina “Infinitus 2006” (Figurado)
- Damatta “Graduados 2006” (Gran Corona Gorda).

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Escolher charutos pela cor da capa


 A qualidade de uma capa é fundamental para todo charuto. Em geral, a capa de um exemplar premium corresponde por até 70% do valor do produto, não mais que 10% do seu peso total e pouco menos que isso em seu sabor.

Relembrando a estrutura de um charuto, o filler (enchimento ou miolo) é responsável pelo sabor, aroma e queima: sabor – na planta, estas folhas da parte superior são conhecidas como Ligero ou Fortaleza 3; aroma - se encontra na parte central da planta e é chamado de Seco ou Fortaleza 2; queima - da parte inferior e é chamada de Volado ou fortaleza 1; e todas estas seguradas por uma folha de maior elasticidade conhecida como capote.

Se todo o filler é responsável por mais de 90% do sabor, aroma e queima, por que então as capas são tão caras?

Imagine um prato especial sem a pitada exata do sal ou de um condimento fundamental, ou ainda um excelente vinho tinto em uma taça de branco. A capa de um charuto, além de ser o acabamento, que deve ser perfeito, não representa só visual, ela tem um toque de sabor finalizador e é um indicador do conteúdo de um charuto. Dentro de um vasto espectro de cores de capa, existem sete cores básicas que são determinas principalmente pela quantidade de luz solar que esta folha foi exposta; a forma com que a folha de capa foi processada; e os diferentes tipos de folhas de tabaco.

A partir das claras para as escuras, as descrições comumente usadas são: Claro Claro, Claro, Colorado Claro, Colorado, Colorado Maduro, Maduro e Escuro.

Claro Claro
Também conhecida como Candela ou Doble Claro. De uma tonalidade verde para o amarelo devido seu sombreamento ainda na planta, sofre uma secagem rápida por calor, mantendo boa parte da clorofila. Em bons charutos, predomina um sabor levemente adocicado, em outros, de má qualidade, pode trazer um amargor indesejável.

Colorado Claro
Uma cor tawny tendendo ao marrom, algumas vezes chamada de natural. Normalmente esta coloração é a indicação de folhas cultivadas em pleno sol. Vale lembrar que boas folhas de capa são cultivadas em enormes tendas em que a luminosidade solar não incide diretamente nas folhas.

Colorado Maduro
De coloração marrom, média força e muito aromática, tem um sabor inconfundível. São utilizadas na grande maioria dos charutos hondurenhos. Estas folhas de capa são cultivadas sem a incidência direta de luminosidade solar, seu tabaco é conhecido como Tabaco Tapado.

Maduro
Um marrom café predomina nestas folhas de capa. A palavra maduro remete à forma de sua maturação, pois elas passam por um período maior que outras folhas de capa e atingem nuances de uma castanho-escuro. Sua coloração é considerada a cor tradicional cubana. Elas devem ser oleosas e sedosas e têm como característica um sabor forte e um aroma suave.

Escuro
De um castanho escuro quase negro, essas folhas também são conhecidas como Negras nos países produtores de tabaco. Elas ficam no pé da planta além do tempo usual de colheita e recebem uma maturação mais longa (fermentação e maturação). Esta cor pode também ser obtida de maneira artificial, por cozimento em fornos ou caldeiras de alta pressão. Estas folhas possuem um sabor bastante forte, com pouco aroma. São provenientes principalmente do Brasil, México e Nicarágua. (Informações retiradas de Sun- Grown e Connecticut Broadleaf).


fonte: http://www.charutosetc.com

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

As 10 cervejas mais alcoólicas do mundo

1° Lugar: Start The Future (Holanda) | 60%

Lançada no final de julho de 2010, essa cerveja holandesa atingiu a absurda marca de 60% ABV. O próprio cervejeiro responsável, Jan Nijboer, disse que, por se tratar de uma pequena competição, essa cerveja deve ser encarada como uma piada.

2° Lugar: The End Of History (Escócia) | 55%

Além dos 55% de teor alcoólico, a TEOS fez mais barulho pelo altíssimo preço e pela sua inusitada “garrafa”, envolvida por animais empalhados. De qualquer forma, como ação de marketing, foi uma grande sacada, pois botou a BrewDog na grande mídia.

3° Lugar: Schorschbock (Alemanha) | 43%

A Schorschbräu, cervejaria da Francônia, é a grande rival da BrewDog nessa guerra para ver quem faz a cerveja mais alcoólica. Os alemães lançaram em maio sua bock com 43% de álcool. No entanto, eles prometem tentar elevar ainda mais esse teor e voltar para a briga.

4° Lugar: Sink The Bismarck (Escócia) | 41%

Lançada em fevereiro, a BrewDog retomou temporariamente a liderança dessa corrida contra os alemães da Schorschbräu. Apesar da impressão de ser uma cerveja completamente desequilibrada, quem provou a Sink The Bismarck, atestou sua qualidade.

5° Lugar: Schorschbock (Alemanha) | 40%

Primeira aparição da cervejaria alemã na guerra das cervejas alcoólicas, essa cerveja só é possível de se adquirir diretamente na Schorschbräu. Cada garrafa tem a assinatura pessoal do mestre-cervejeiro e é tampada com cera.

6° Lugar: Tactical Nuclear Penguin (Escócia) | 32%

Com essa imperial stout, a BrewDog se alistou nessa guerra em novembro de 2009. Fabricada com o método de congelamento fracional, a cerveja que maturou em barril por 14 meses sofreu vários processos desse tipo, a fim de atingir essa graduação alcoólica.

7° Lugar: Dave (EUA) | 29%

Essa barley wine da Hair Of The Dog Brewing Company é quase uma lenda. Em 2008, foram vendidas 15 garrafas por $80 cada, e um six-pack da mesma foi vendido por $3.500 em um leilão. Raridade.

8° Lugar: Hakusekikan (Japão) | 28%

Apesar do método de congelamento ser próprio do estilo eisbock, essa é a primeira representante do estilo nessa lista. Essa cerveja é fabricada por um restaurante japonês e é extremamente difícil de ser encontrada.

9° Lugar: Samuel Adams Utopias (EUA) | 27%

Uma cerveja que não se resume apenas ao seu teor alcoólico elevado. A Utopias ganhou até a recomendação da Wine Enthusiast Magazine pelo seu toque maltado e similaridade com um vinho do porto. Ela não é carbonatada e deve ser servida à temperatura ambiente. Como quase todas as cervejas da lista, é extremamente cara. No Brasil, uma dose é vendida por R$ 75,00, e a garrafa chega a custar R$ 750,00.

10° Lugar: Dogfish Head 120 Minute IPA (EUA) | 21%

Um exagero de cerveja! Duas horas de fervura do mosto com o lúpulo, mais dry-hopping diário durante a fermentação durante um mês. Mais um mês de maturação em contato com folhas de lúpulo. E tudo isso ainda somado aos 21% de álcool. Paulada na cabeça é pouco!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Brasileiro muda jeito de tomar cerveja

Consumidores estão se aventurando mais no mundo das cervejas especiais, que têm maior variedade e apelo gastronômico. Rótulos especiais já representam 5% do mercado nacional


A rotina de quem é apreciador de uma boa cerveja mudou. Com mais opções disponíveis na prateleira do mercado e no cardápio do bar, o consumidor começou a se aventurar no universo das cervejas especiais. Ao contrário da loura gelada do fim de semana, as especiais apresentam qualidade sensorial, personalidade e apelo gastronômico. Na definiçao de Diego Cartier, pesquisador de cervejas, “este novo consumidor está aberto a novas experiências e prefere qualidade à quantidade.”

Os números de mercado confirmam a mudança no padrão de consumo dos bebedores. Em 2008, as cervejas especiais movimentaram 409 milhoes de reais. Em 2009, o valor foi sete vezes maior, chegou a quase três bilhões de reais. As especiais já representam 5% dos dez bilhões de litros vendidos por ano no país. “Há quinze anos, quando eu abri a empresa tínhamos três tipos de cerveja na nossa carta. Hoje, temos cerca de 80 rótulos”, conta Marcelo Stein, diretor da maior importadora de cerveja do país, a Bier & Wein.

A expansão do mercado estimulou as grandes empresas a investirem em novos produtos. A Heineken, por exemplo, trouxe este ano cinco novas marcas importadas. Entre elas, a holandesa Amstel Pulse e a italiana Birra Moretti. A Schincariol, por sua vez, investiu na aquisição de microcervejarias, como a Baden Baden, que já têm um público cativo entre os apreciadores de cervejas especiais.

A AmBev apostou na contratação de “sangue novo” para dar conta da demanda por novos tipos de cerveja. Todo ano a empresa oferece programas de trainee, mas em 2010 lançou o primeiro trainee focado na formação de mestres cervejeiros. “Sou bastante otimista com este novo novo mercado, pois o brasileiro está enxergando a cerveja por outro ângulo. Experimentar uma especial é um caminho sem volta", diz Bianca Franzine, ex-trainee e, hoje, mestre cervejeira da AmBev.

Ritual de degustação
Existem mais de 120 estilos oficiais de cerveja no mundo, divididos em três famílias (veja vídeo explicativo abaixo). Hoje, é possível encontrar quase todos à venda em bares, casas especializadas e até em grandes redes de supermercado. Para dar conta de tamanha variedade, é preciso mudar o jeito que se bebe cerveja. ”O primeiro passo é observar a cerveja, depois de servida. Em seguida, é preciso fazer movimentos circulares para que a bebida libere seus aromas, do mesmo modo jeito que se faz com o vinho”, quem ensina é Cilene Saorin, mestre cervejeira e beer sommelier formada na Alemanha e na Espanha.

Neste ritual de degustação, sabores e aromas devem ser apreciados e estudados. Cada tipo de cerveja tem uma combinação de maltes e lúpulos que combina com um determinado tipo de prato. As cervejas stout, como a irlandesa Guinness, são perfeitas para acompanhar queijos fortes como gorgonzola e parmesão. “O papel da cerveja mudou. Ela deixou de ser apenas uma companhia, para se tornar uma experiêcia à mesa”, complementa Cilene. “Degustar uma cerveja se transformou numa brincadeira com os sentidos e com a sensibilidade."

Ao contrário do que pode parecer, o prazer das cervejas especiais não custa caro. É possível encontrar rótulos importados e nacionais numa faixa de preço que vai de 4 a 70 reais. Mas há certos prazeres etílicos que saem um "pouco" mais caros. A Westvleteren 12, considerada a melhor cerveja do mundo, é um deles. Produzida por monges trapistas, a Westvleteren só pode ser comprada na própria Abadia de St. Sixtus, na Bélgica.

Fonte: Patrícia Spier - Veja online

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Famosos e suas frases sobre Charutos



- Se nos esquecermos de uma deixa, tudo o que há a fazer é enfiar um charuto na boca e puxar umas fumaças até que nos lembremos do que nos tínhamos esquecido. (Groucho Marx)


- Aquele que não fuma... ou nunca conheceu grandes mágoas ou recusa a si próprio o mais doce consolo, comparável ao que provém dos céus. (E.G. Bulwer-Lytton)


- O fumo é um ótimo companheiro para a solidão do soldado. (Ernesto Che Guevara)


- Fumar é humano, fumar charutos é divino. (Anônimo)


- O tabaco é a planta que transforma pensamentos em sonhos. (Victor Hugo)


- Meu caro, fumar é um dos maiores e mais baratos prazeres da vida, e se à partida decidires não fumar, só poderei lamentar-te. (Sigmund Freud)


- Meu pai era um fumador de charutos e apreciava realmente um bom charuto... Costumava fumar charutos cubanos e beber vinho espanhol. E ensinou-me ambas as coisas. (Fidel Castro)


- Aos 30, calibre 30; aos 50, calibre 50. (Provérbio Cubano)


- Não me peçam para descrever os encantos do devaneio ou êxtase contemplativo em que o fumo de um charuto nos mergulha. (Jules Sandeau)


- Tenho noventa e cinco anos de idade e há noventa não dispenso um puro charuto cubano. (Compay Segundo, músico cubano)


- Como disse Chico Buarque, dinheiro é bom para comprar uísque, charuto e pagar o aluguel. (Tom Jobim, compositor brasileiro)


- O charuto é quase uma extensão do meu rosto. Este é um dos meus vícios, é vício confessável, exibido. Um bom charuto é um prazer cotidiano, mágica fumaça consoladora. (Câmara Cascudo, folclorista brasileiro)

domingo, 22 de agosto de 2010

As perguntas mais freqüentes sobre Charutos


O que é um charuto?
O charuto é talvez a forma mais antiga de utilização do tabaco (nicotiana tabacum ou nicotiana rustica) e consiste de um rolo, feito a mão ou à máquina, de folhas de tabaco fermentado.

Qual a origem da palavra charuto?
A palavra charuto deriva de cheroot, um tipo de charuto muito popular na era vitoriana.

Qual a diferença entre o cigarro e o charuto?
O cigarro é um cilindro de papel, recheado de fumo picado, processado a seco, com aditivos, como conservantes, umectantes, e flavorizantes, geralmente com um filtro na extremidade que se leva à boca. O charuto  de qualidade é feito à mão com folhas inteiras de fumo fermentado, sem nenhum aditivo. O cigarro dura alguns meses, no máximo, enquanto que um charuto bem conservado pode durar vários anos, e inclusive melhorar seu sabor.

O que significam as expressões long filler e short filler?
Long filler é o charuto feito à mão com folhas inteiras de tabaco, short filler é um charuto, geralmente feito à máquina, com pedaços de fumo ou fumo picado, geralmente sobras da fabricação do charuto long filler.

Por que os bons charutos são tão caros?
O preço é uma coisa relativa, mas os charutos feitos à mão tem o preço mais elevado porque todo o processo é artesanal, e envolve muito trabalho; para se ter uma idéia, um charuto premium pode levar mais de três anos para ser elaborado, desde o plantio do fumo até a venda.

O que é um charuto premium?
É um charuto feito à mão, de alta qualidade.

O que significa a palavra puro?
É a denominação dos povos de língua espanhola para um bom charuto feito à mão. Também pode indicar que todo o fumo do charuto vem de apenas um País.

Quanto tempo um charuto pode ficar aceso?
O charuto, sem puxar fumaça, fica aceso por no máximo 5 minutos, podendo variar de acordo com diversos fatores. Puxando a fumaça, vai variar de acordo com o tamanho, tipo, condições climáticas, condições de armazenamento e intervalo entre puxadas.

O que é degustar um charuto?
É apreciar os sabores e aromas sutis de um bom charuto. É relaxar e observar a queima e os desenhos da fumaça. É o tato de uma capa sedosa nos dedos.

O teor de nicotina do charuto é maior ou menor que a do cigarro?
Teoricamente é maior o teor de nicotina em um charuto. A vantagem é que charuto se fuma em quantidades menores que o cigarro e não se deve tragar a fumaça, sendo assim, talvez a absorção de nicotina seja menor.

Qual o teste a ser feito para saber da consistência do charuto?
Aperta-se o charuto em toda a sua extensão. Não podem haver pontos macios, ele não poderá ser muito rígido, e não deverá fazer barulho de folhas secas.

Qual o procedimento quanto ao aparecimento de furos nos charutos?
O charuto está com lasioderma serricone. Antes de aparecer os furos, eles são detectados pelo pequeno pó que sai do pé quando a cabeça do charuto é levemente batida sobre uma superfície. Os contaminados devem ser isolados, colocados em um freeezer (-20°C) dentro de saco plástico, por dois dias, depois colocados por mais um dia na geladeira e depois colocados de volta no umidor.

Que significa um charuto travado (plugado)?
Um charuto que por um motivo de construção ou umidade excessiva não permite o fluxo correto de fumaça em seu interior.

Porque alguns charutos ficam moles e outros duros quando comprimidos?
Pode ser por excesso ou falta de fumo ou umidade, ou uma combinação dos dois.