terça-feira, 10 de maio de 2011

Charutos e Cervejas


Por Angelo Zampieri
Estamos no Brasil, em fevereiro, às vezes março, tem carnaval e a bebida mais consumida por aqui é a cerveja, vou escrever neste post algumas experiências e recomendações para harmonizar charutos e cervejas.
Assunto interessante e ao mesmo tempo recorrente pelas infinitas possibilidades, de marcas, especialidades, refinamento na fabricação de cada cerveja e muitos tipos de charutos. A harmonização não tem regras definidas, mas relato algumas dicas que foram resultados de experimentações bem sucedidas.
Os charutos nacionais, de capa clara, combinam com cervejas claras e leves, como as do tipo Lager, que tem a pilsen como a mais conhecida dos brasileiros. As cervejas mais encorpadas como as Ales e as de trigo com coloração clara. A sugestão aqui é experimentar Alonso e Menendez Robusto ou Dona Flor Corona com Bohemia Pilsen ou Eisenbahn Pale Ale.
Charutos mais potentes ou encorpados merecem cervejas do mesmo porte, como as escuras ou com maltes torrados do tipo Stout, Dunkel, Rauchbier e Porter. As preferidas são Edinger Dunkel e Baden Baden Stout. Para essas cervejas recomendo os cubanos Montecristo No.4 e Edmundo, o Bolivar Royal Corona, o robusto Hoyo de Monterrey Epicure No.2 e também o baiano Dona Flor Seleção Robusto.
Por não haver regras e ser extremamente prazeroso essa busca pela harmonização perfeita, o melhor é saber que o tempo de duração de cada charuto permite experimentar alguns rótulos.


fonte : http://www.charutosonline.com.br/blog/

terça-feira, 19 de abril de 2011

EPICURE 2011 - São Paulo



Epicuro de Samos, filósofo ateniense do século IV a.C., e seguído depois por outros filósofos, chamados epicuristas.
Epicuro propunha uma vida de contínuo prazer como chave para a felicidade, esse era o objetivo de seus ensinamentos morais.
Para Epicuro, a presença do prazer era sinônimo de ausência de dor, ou de qualquer tipo de aflição. Sem ela, a humanidade conseguiria se entender para a elevação do espírito, baseado na ataraxia que demonstra que o prazer intelectual.
Sofisticação, requinte e bom gosto reunidos em um só evento!
Seguindo para a 9ª edição, a EPICURE representa o que há de mais lúdico no segmento do consumo de luxo e cria grandes oportunidades para empresas que se posicionam nesse nicho.
Os melhores produtores de charutos e cigarrilhas nacionais e internacionais, de canetas, artigos de couro, chocolates finos, cafés gourmet e outros presentes finos que compõem as melhores tabacarias e lojas especializadas estão na EPICURE. Além disso, acessórios para o consumo do vinho e bebidas finas encontram seu lugar em meio a um espetáculo de requinte e bom gosto.
EPICURE ocorre paralelamente a Brasil Cachaça e ao ExpoVinis Brasil, maior evento de vinhos da América Latina.
Nós da Don Tobacco estaremos lá, buscando novidades para você que aprecia o melhor da vida !

sexta-feira, 15 de abril de 2011

"500 Cervejas" dá dicas de como escolher e degustar bebida


"500 Cervejas", de Zak Avery, remonta toda a história dessa popular bebida. Com importância cultural gigantesca, ela influencia o modo de vida de pessoas de diversas partes do mundo.
O especialista cervejeiro explica que com tanta demanda, faz algum tempo que se investe em cervejas de qualidade, e profissionais dedicados encontram o equilíbrio ideal para harmonizá-las com comidas de todos os tipos, como massas, carnes, aves e petiscos.
Avery também aponta que Brasil, Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra, entre tantos outros países adotam a cerveja nos mais diferentes eventos sociais. O clima e costume de cada região contribuem na preferência dos sabores, que podem variar entre claras ou escuras, leves, encorpadas e assim por diante.
Seja um encontro a dois, um churrasco com amigos ou um happy-hour após o trabalho, muitos fatores contribuem na escolha da bebida, que tem preço acessível e baixa quantidade alcoólica (nem todas), o que permite que as pessoas abasteçam o copo algumas dezenas de vezes e continuem com o ritual da confraternização. A realidade é que beber cerveja é uma escolha de vida, e mesmo sozinho é possível curtir suas qualidades.
"500 Cervejas" também apresenta uma tabela prática que ensina e orienta as melhores combinações de sabores e os destaques dos principais países.
"500 Cervejas"

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Um tinto, uma cerveja e dois pastéis

Luiz Horta


Apesar da posição antagônica, nosso encontro foi amistoso. Levei os vinhos; e o Bob Fonseca, as cervejas. Marcamos nosso enfrentamento num local agradável, o Bar Pirajá, escolhido pela variedade de comidas de boteco. Escolhemos e pagamos as porções, para não termos interrupções com assuntos externos ao combate, e atacamos.
A cada petisco trazido, tentávamos harmonizar uma das cervejas selecionadas pelo Bob e um dos vinhos que eu havia levado. Ele acertou todas, pois como se nota nos textos que acompanham as cervejas, Bob tem uma teoria na ponta do gargalo para cada harmonização. Eu fui tateando, mais errando que acertando. Alguns vinhos funcionaram, sem muitos momentos para guardar como memoráveis. As cervejas reinaram. Em palavras mais claras, levamos - eu e os vinhos - uma bela lavada. Para meu consolo, posso dizer que aprendi.
A cerveja, por ser gasosa, é mais aliviante para o sal e as gorduras, ingredientes básicos nesse tipo de comida. Num clássico caso de profeta do passado, posso dizer que pequei por não ter um espumante na manga. Achei que seria demasiado esnobe, tive medo de parecer fanfarrão abrindo um espetacular champanhe Pol-Roger para comer com pastéis - e teria sido justamente minha chance de emplacar um casamento vinho-petisco. Os novos-ricos argentinos da era Menem eram pejorativamente apelidados de os "pizza con champã", o medo de repeti-los me paralisou. Mas o vinho verde foi a prova dessa possibilidade, não é espumante, mas tem agulha, aquele toque de acidez que pica a ponta da língua.
Quem pensa que o encontro foi samba, está enganado. Foram quatro horas de concentração e análise, com disposição de achar os acertos. Não jogamos para ganhar nem fomos com predisposições e preconceitos. A conclusão é que o melhor num bar ainda são as cervejas mesmo, pelo menos com os petiscos. Mas há bom espaço para o vinho nos inúmeros outros pratos de boteco próximos de pratos de restaurante, caso dos escondidinhos e PFs. Ficaram para um futuro desafio vinho x cerveja.
Vinhos
Branco
O Sauvignon Blanc foi bem, principalmente com os salgadinhos mais cremosos, como a empada e os croquetes. Sua acidez foi agradável com a massa e o volume mastigável de ambos. Já com o sal das azeitonas, não deu conta. Pedi, num lampejo de esperança, um cálice de Jerez Fino - e ele se saiu melhor. Com as frituras, oscilou. Ficou gostosinho com o frango, embora sem brilho, mas da linguiça picante perdeu feio. Pastel de carne e Sauvignon Blanc até que foi um bom encontro, mas até eu acho que soa pedante pedir um Sauvignon e dois pastéis
Rosé
O vinho rosado, delicado (escolhi um bem ligeiro), não se saiu bem. Conseguiu um pouco de protagonismo com as empadas e croquetes, que eram mais adocicados na massa, mas perdeu feio das frituras mais potentes, do picante da linguiça, e ficou sem graça com os demais. Outra aposta equivocada. Pensei que seria bom, pois é para beber gelado e matador de sede, mas nisso as cervejas ganharam
Tinto pesadão
Não frustrou minha previsão: já sabia que ele seria inadequado. E foi. Seu peso e corpo intensos, sua quase doçura alcoólica e a madeira muito evidente foram um choque negativo com todos os pratos. As frituras e o sal acentuaram seus taninos um pouco duros, e nem era um vinho tânico, mas um Malbec bem típico, daqueles superconcentrados, quase vinhos do Porto secos e macios. Não deu. Tintos carnudos e boteco não são bons companheiros
Verde
Foi a boa surpresa. Um simples verde português, com sua característica agulha, deu certo com todos os pratos. É geladinho e tem a leve presença de borbulhas. Sua acidez típica enfrenta sal, pimenta e fritura. Se posso fazer uma brincadeira, é um vinho com alma de cerveja, o que explica o desempenho
Tinto leve
Levei um Beaujolais - e foi minha maior decepção. Jurava que sua fruta evidente, boa acidez e taninos delicados seriam um bom curinga. Além de ser um tinto que fica bem quando frio. Engano. O vinho fracassou com quase todos os pratos. Ficou mais tinto que devia, mostrou uma musculatura que não cabia e sobrepujou os sabores. Só fez um papel decente (mas inútil, diante das outras opções de bebida) com o frango
Cervejas
Weissbier
A cerveja escolhida para o embate com azeitonas verdes é peculiar dentro do estilo: a Appia, da Colorado, leva mel em sua receita. A boa presença do ingrediente e do trigo fez frente ao salgado das azeitonas, mas não chegou a criar um terceiro sabor na boca. Ficou a curiosidade de testar a combinação com uma weissbier mais cítrica. Entre os vinhos, o verde parece ter conseguido se sair bem. Empate técnico entre os dois
Dunkel
O estilo, que costuma apresentar boas notas de chocolate, toffee e café, proporcionou uma das combinações mais interessantes da degustação com o croquete de pernil. As notas torradas e adocicadas da Falke Ouro Preto deram mais complexidade ao recheio de carne. Venceu fácil. Como opção mais fácil de ser encontrada, há a Eisenbahn Dunkel
Pilsen
O estilo escalado para a harmonização com a empada de palmito pedia uma dose maior de amargor - leia-se: bem maior do que a de muitas "louras geladas" que se autointitulam pilsen no mercado. A holandesa Christoffel Blond, porém, pareceu demais para a combinação: suas notas de malte até casaram bem com a massa da empada, mas o lúpulo e o amargor se sobressaíram demais no resultado final. Quem sabe uma versão alemã do estilo, com um pouco mais de malte e menos de lúpulo, se saísse melhor. Ou, do mesmo país, uma helles. Entre os vinhos, o verde conseguiu criar um equilíbrio maior neste caso
Stout
O "adversário" era, possivelmente, o mais forte da noite - frango à passarinho - e pedia um duelo à altura. Por isso, a cerveja escolhida foi uma stout mais forte do que a tradicional Guinness: a Baden Baden Stout, com seus 7,5% de teor alcoólico. Embora suas notas torradas e de café tenham feito algum contato com a crosta do frango, ela se provou forte demais para o prato. Mais suave, a Guinness talvez tivesse melhor desempenho. Entre os vinhos, porém, o que mais chegou perto de um bom "samba" foi o rosé, mas pecou pelo destaque demasiado do álcool. Veredicto: nessa disputa, não houve vencedores
Altbier
Em princípio, insinua-se como a combinação perfeita com a porção de linguiça: o malte caramelo casa bem com a carne; o amargor combate a gordura do petisco; e o lúpulo chega a "temperá-lo" um pouco mais. Mas, após algum tempo na boca, aquele amargor acaba se sobressaindo um pouco demais. A altbier, estilo alemão originário da cidade de Dusseldorf, teve como representante na degustação a receita da Bamberg, de Votorantim
Tripel
Protagonizou a combinação mais interessante da degustação com o bolinho de bacalhau. Suas notas cítricas e condimentadas, complexas, complementam o sabor do recheio do peixe e chegam a criar certa sensação de maresia. A marca utilizada nesta harmonização, a belga Tripel Karmeliet, é referência do estilo no mundo. Venceu com boa margem, seguida, em segundo lugar, pelo vinho verde
Brown ale
O estilo, representado na degustação pela americana Brooklyn Brown Ale, mostrou-se bastante versátil. Não só criou um bom equilíbrio com o pastel de carne, fornecendo a ele notas de chocolate e torrado, como ainda saiu em auxílio da Altbier na combinação com linguiça, pela aproximação das notas torradas do malte e do petisco. Nos dois casos, foi superior aos vinhos. Curiosidade, a Brooklyn foi criada pelo mestre-cervejeiro Garrett Oliver, um dos mais famosos especialistas em harmonização de cervejas no mundo.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Biblioteca do Charuteiro

Não basta apenas degustar um charuto para conhecer tudo sobre esta nobre arte. O conhecimento sobre como é feito, o plantio, elaboração e história pode ser encontrado nos livros que ajudam a entender toda uma história de mais de 500 anos. Charutos e Bebidas selecionou uma biblioteca básica para quem busca saber mais sobre este assunto.

O Mundo do Havana
Escrito por Gerard Père et Fils que tem uma das mais conceituadas tabacarias do mundo em Genebra na Suíça faz uma viagem pelas marcas e formatos dos charutos cubanos. Neste livro Gerard leva o leitor à "ler" e perceber os detalhes de um bom charuto. Suas múltiplas belezas fazem-se nele quase palpáveis tornando ainda mais evidente a infinita riqueza do tema. (Editora Ática, 146 páginas)












Fumaça Pura
Fumaça Pura é vários livros ao mesmo tempo: uma história do tabaco, que começa com o seu descobrimento, em 1492, por um marinheiro da nau capitânea de Colombo, Rodrigo de Jerez; é também uma celebração do tabaco e do hábito de fumar essa estranha folha; e, finalmente, uma rapsódia tendo como centro o charuto, mas com espaço garantido para o cigarro, o cachimbo e o rapé.
 (Bertrand Brasil, 422 páginas)
 









O Pequeno Livro do Charuto
Escrito pelo editor e proprietário da revista Cigar Aficionado, este é um manual completo para que se conheça e aproveite um dos grandes prazeres da vida: os charutos. Informações fundamentais sobre a seleção e armazenagem, além de técnicas básicas pra cortar, segurar, acender e fumar. O livro traz uma lista das quarenta melhores marcas de charutos, escolhidas por Marvin Shanken e uma extensa lista outras marcas. 
(DBA, 210 páginas)






Guia Epicur del Habano
Este é o mais completo livro que trata sobre os charutos cubanos. História das ma
rcas, etapas de produção e elaboração do charuto, dicas de como escolher, acender e conservar estão entre os assuntos abordados. O livro traz fotos (no tamanho natural) e descrição de todas marcas e formatos dos charutos cubanos. (Quality Publicaciones, S.L, 276 páginas).





 

Guia Completo do Charuto
Essencial para todos que apreciam charutos - sejam eles fumantes experientes ou simples principiantes. Ilustrado com fotos e mapas, este livro conta à história do charuto e explica como o tabaco é plantado, tratado e enrolado. Apresenta as marcas mais conhecidas e uma relação das principais charutarias do mundo, além de dedicar um capítulo especial às mulheres. 
(Melhoramentos, 258 páginas)







Manual Enciclopédico do Charuto
Entre os temas abordados neste livro estão a história do charuto do seu início aos dias atuais, os primeiros apreciadores, charutos feitos a máquina, as embalagens dos charutos, como identificar charutos falsos, além de abordar todos acessórios necessários para degustar. 
(Editorial Estampa, 256 páginas)











fonte : www.charutosebebidas.com.br

domingo, 30 de janeiro de 2011

"Orgulho nacional", cervejas são destaque de feira alimentícia na Alemanha



Além de seus bem-sucedidos números econômicos, sociais e esportivos, a Alemanha também se gaba de outro registro de destaque no cenário mundial: as mais de 5 mil marcas de cerveja produzidas em seu território.

Claras ou escuras, de trigo ou cevada, modernas ou fiéis às receitas mais tradicionais... somando todos os tipos de cerveja, a Alemanha é o país número um do mundo na produção da bebida.

No total, os alemães registraram 30 tipos diferentes de cerveja, que são elaboradas em 1.327 fábricas, desde as de grandes marcas às pequenas cervejarias de caráter local.

"Somos, sem dúvida, o país com a maior diversidade de cervejas do mundo. Em um cálculo conservador, podemos dizer que temos mais de 5 mil diferentes", disse à Agência Efe Marc-Olivier Huhnholz, gerente de comunicação da Associação Alemã de Fabricantes de Cerveja (DBB).

Grande parte delas são exibidas na Semana Verde de Berlim, a maior feira dos setores agropecuário e alimentício do mundo, realizada nesta semana na capital alemã e que dedica um dos 42 pavilhões da mostra, de forma exclusiva, às cervejas nacionais.

O núcleo deste espaço dedicado ao líquido dourado é ocupado pela DBB, que cobriu as paredes de seu estande com garrafas de inúmeras marcas de cerveja do país, além de cartazes publicitários de época e vários painéis com notícias referentes ao assunto.

Milhares de curiosos, em sua maioria alemães, visitam a cada dia este estande para conferir as peculiaridades de cada cerveja, ler as instruções sobre como servir de maneira ideal a bebida ou para comprar lembranças como camisas, porta-copos e tampinhas.

Dezenas de pequenos bares convidam os visitantes a experimentar as diferentes cervejas, na maioria dos casos cobrando preço.

"Algumas das cervejas mais originais que temos nessa mostra são as de temporada, de inverno e primavera, que são produzidas em algumas cervejarias muito pequenas e tradicionais, e que quase não são comercializadas", explicou o porta-voz da DBB.

Além de se destacar na produção, a Alemanha se promove também como ávida consumidora da bebida.

"Somos o segundo país do mundo em consumo de cerveja per capita, atrás apenas dos tchecos", acrescentou Huhnholz.

Segundo a DBB, enquanto um alemão ingere 100 litros de cerveja, em média, por ano, um cidadão da República Tcheca consome no mesmo período 50 litros a mais.

A feira lembra ainda que foi na Alemanha, no território que corresponde ao atual estado federado da Baviera, onde foi estabelecida a primeira lei sobre a composição da cerveja, considerada a primeira norma alimentícia do mundo.

"A lei de Pureza de 1516 foi ditada por Guilherme IV da Baviera, e estabelece que a cerveja seja elaborada apenas a partir de três ingredientes: água, malte de cevada e lúpulo", afirmou Huhnholz.

O que não fica claro, entre fatos históricos e rumores infundados, é se o propósito do duque ao promulgar esta legislação era se aproveitar de seu monopólio da cevada ou acabar de uma vez com todos os oportunistas que recorriam a vários tipos de artimanhas para criar cervejas adulteradas.

"Algumas deixavam homens doentes e com fortes dores abdominais", explicou Huhnholz.

Esta lei, que segue vigente em toda a Alemanha, apesar da promulgação de normas europeias, serve para que seja obtida a denominação de "cerveja alemã".


fonte: www.bol.com.br

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Produção de cerveja cresce 18% em 2010 e eleva o Brasil a terceiro maior mercado do mundo


A produção de cerveja no Brasil alcançou no ano passado a marca recorde de 12,6 bilhões de litros, um crescimento de 18% em relação a 2009, mais do que o dobro do PIB.

Com esse resultado, o Brasil se tornou no ano passado o terceiro maior mercado de cerveja do mundo, atrás apenas da China, com uma produção na faixa de 40 bilhões de litros, e Estados Unidos, com 35 bilhões de litros.

Num ano só, o Brasil deixou para trás gigantes como Rússia e Alemanha.

Os números são do Sindicerv (Sindicato Nacional de Cerveja) e devem ser divulgados nos próximos dias.

Segundo Gilmar Viana, presidente do Sindicerv, esse resultado se deve a três fatores. Em primeiro lugar, ao crescimento da renda, depois à estabilidade dos preços, e, em terceiro, ao clima favorável no país ao consumo de cerveja.

Fonte: Portal IG