quarta-feira, 26 de maio de 2010

10 dicas sobre beber cerveja

1- Ao contrário do vinho, quanto antes consumida, melhor.

2- Não guarde a garrafa deitada, pois isso pode deixar a cerveja choca.

3- Espuma cremosa é um bom sinal. Sirva a cerveja derramando uma parte no copo e espere o colarinho baixar. Depois, coloque o copo numa angulação de 45 graus e complete o resto. Tomar cerveja sem colarinho é um crime. É ele quem evita a liberação do gás.

4- Copo mal lavado pode estragar sua festa. Os resíduos de gordura prejudicam a formação do colarinho e o gás vai embora. A bebida fica choca. É aconselhável ainda não enxugar os copos, deixando-os secar de cabeça para baixo.

5- Uma cerveja "estupidamente gelada", como dizem alguns, não é tão gostosa como pensam. O paladar pode ser alterado em temperaturas extremamente baixas. O ideal está entre 5 e 8 graus.

6- Cerveja que gela, esquenta e depois volta para a geladeira, não fica legal. Cerveja que é aberta deve ser tomada na mesma hora. Bom isso, não?

7- Copos e canecas pequenos e com asa ajudam a manter a espuma e a temperatura da cerveja.

8- A cerveja é boa em todas as estações. No calor, nada melhor do que uma mais leve e refrescante. No frio, uma cerveja mais forte é uma boa pedida.

9- Beber uma cerveja é ótimo, principalmente quando moderadamente. E, com a prática de exercícios, possibilita-se uma vida mais saudável para que se possa beber ainda por mais tempo.

10- Não é preciso uma situação especial para se beber uma cerveja. Qualquer momento do dia, com uma "loirinha", fica 10!

...e mais cinco dicas para apreciar


1- Comece sempre pelas cervejas mais suaves (como pilsen ou de trigo), passando, depois, para as mais robustas, de maior teor alcoólico ou mais escuras, que apresentam sabor mais marcante. Caso contrário, algumas cervejas podem parecer mais ” fracas ” se degustadas depois de outras. Na dúvida, peça ajuda ao garçom.

2- Ao servir a cerveja no copo, observe sua coloração, brilho, translucidez (que varia se a cerveja tem ou não fermento na garrafa), formação e duração da espuma.

3- Agite levemente o copo e sinta os aromas da bebida aproximando o nariz. Tente perceber o malte (que pode gerar referências como biscoito, café, caramelo, chocolate, defumado etc), o lúpulo (cítrico, floral ou herbal, condimentado) e fermento (que pode dar impressão de pão, banana, maçã, abacaxi, pêra, cravo, outras frutas e especiarias).

4- A hora H: encha gentilmente a boca com o líquido. Respire e sinta os gostos básicos (doce, ácido, amargo, salgado), além de outras notas marcantes ( torrado, condimentado, frutado), a sensação alcoólica, o corpo ( cerveja mais ou menos densa), a carbonatação e o sabor que a cerveja deixa na boca.

5- Não tenha medo de parecer ” cri-cri ” , quando achar relevante, anote as impressões sobre a cerveja. É útil para compor uma ” memória degustativa ” e comparar representantes diferentes do mesmo estilo de cerveja. Ou , como diz o jornalista Conrad Seidl no livro ” O catecismo da Cerveja”, ao menos deixará o garçom mais preocupado com o atendimento…

terça-feira, 18 de maio de 2010

Narguilê: o exótico cachimbo coletivo das arábias

Narguilé, naguilê, nargue, hookah, shisha ou como preferir chamar. Provavelmente você já se deparou com um desses na casa de um amigo, em uma mesa de bar, ou apenas viu ou ouviu falar.

O Narguilé tem origem no Oriente. Uma das versões é a de que o narguilé teria sido inventado na Índia do século XVII, pelo médico Hakim Abul Fath, como um método para retirar as impurezas da fumaça. Quando chegou à China, passou a ser utilizado para fumar o ópio, e assim permaneceu até a revolução comunista, no fim da década de 40. Na mão dos árabes, o cachimbo de água foi rapidamente incorporado para ser apreciado em grupo, acompanhado de café e prosa. Existem evidências históricas de narguilés na Pérsia e na Mesopotâmia.

O que é e como funciona?

O narguilê nada mais é do que um cachimbo com um reservatório de água por onde a fumaça passa até chegar em sua boca. Assim que você o puxa, o ar passa pelo carvão, esquenta o fumo, desce pelo reservatório de água, onde é levemente resfriado, e sobe pela mangueira até a sua boca.

Pequeno, grande, gordo, magro, duas, quatro mangueiras. A variedade de narguilês é imensa.

Misturas interessantes

Não é de hoje que se fazem misturas no narguilê. Experimentar a mistura de mais de um sabor (como o famoso chocomenta) ou um fumo como um substituto para a água, podem dar alguns resultados bem interessantes.

Separei aqui algumas misturas bem legais. Embora não tenha testado todas, fica a dica para os apreciadores :

“Caipirinha”: Fumo de limão com cachaça no lugar da água. Dá um resultado bem interessante.

Pura cafeína: Fumo de cappuccino e café gelado no lugar da água.

Vinho com frutas: Fumo de frutas (laranja, pêssego, limão e uva) com vinho tinto (de preferência um doce) ou espumante no lugar da água.

“A vaca”: qualquer fumo com leite no lugar da água. Esse é o meu favorito da lista. Não só dá um gosto a mais pro fumo, como também da uma fumaça consistente.

“Keep walking”: fumo de RedBull (sim isso existe) com whisky no lugar da água. Pode-se substituir whisky por vodka.

“O refrescante”: qualquer fumo (menta é mais recomendado) com vodka gelada, gelo e Halls preto no lugar da água.

E vocês? O que colocam dentro dos seus narguilês? Venham experimentar e inventar nos Narguilé da Don Tobacco.